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Ervas aromáticas: natureza e aroma na alimentação

10 de agosto de 2020
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Ervas aromáticas: natureza e aroma na alimentação

Ervas aromáticas correspondem à parte comestível de plantas que são tradicionalmente adicionadas aos alimentos desde a antiguidade. São utilizadas pelas suas características organoléticas, propriedades medicinais, nutricionais e aromáticas. Os seus benefícios são amplamente reconhecidos: pelo sabor que atribuem aos pratos/alimentos, pelas suas propriedades calmantes e digestivas, como por auxiliarem no processo de emagrecimento.

A região Mediterrânea destaca-se no mundo, pois possui uma enorme diversidade de ervas aromáticas, sendo amplamente utilizadas na alimentação, fornecendo uma vasta gama de sabores, aromas e uso na culinária diária algo característico da Dieta Mediterrânica.

Em Portugal, as ervas aromáticas são também elementos representativos de cultura local, por exemplo, no Norte a salsa é amplamente usada enquanto que no Alentejo se utilizam os coentros.

Benefícios das ervas aromáticas:

  • Riqueza em fitoquímicos que desempenham funções fisiológicas essenciais, uma vez que: impedem da ação de radicais livres, diminuem os níveis de colesterol (principalmente do colesterol LDL), previnem o cancro, reduzem a pressão arterial, e ainda possuem propriedades calmantes, diuréticas e desintoxicantes;
  • Elevado teor em antioxidantes que ajudam na prevenção de doenças neurodegenerativas e retardam o envelhecimento;
  • Riqueza em vitaminas, minerais e fibra: ajudam na recuperação e nas dores musculares, problemas ósseos, problemas digestivos;
  • Atribuem sabor e aroma às confeções pelo que é um excelente substituto do sal, contribuindo para a diminuição do seu consumo (descubra mais sobre o uso do sal em https://fit6-pt.fmworld.com/blog/sal--o-indispensavel-qb-s-667/ );
  • Promovem a perda de peso devido ás suas propriedades diuréticas (presentes no cebolinho, salsa, louro, aipo, orégãos), anti-inflamatórias (ervas aromáticas como alecrim, salsa, orégãos), moderadores do apetite (como é o caso dos coentros), regulação do trânsito intestinal e produção de gases (presentes no funcho, hortelã, aipo, sálvia, salsa).

Ervas Aromáticas (alguns exemplos):

Sugestões práticas:

  • Devem ser consumidos essencialmente frescos para se obter o seu máximo proveito, podendo também ser desidratadas ou em pasta;
  • Não devem estar expostas a temperaturas muito altas para não perderem valor nutricional e, por isso, na maioria dos casos, devem ser acrescentadas apenas no final da preparação dos pratos;
  • Optar por cultivar ervas aromáticas em casa: são fáceis de cuidar, requerem pouco espaço para crescer, trazem mais cor e aroma às casas e jardins e algumas até afastam os insetos, ajudam manter os ecossistemas;
  • Use da sua versatilidade e diversidade.

Aromatize a sua alimentação e usufrua dos benefícios das ervas aromáticas!